Sobre mais um dezoito.


Ela respirou fundo e ficou olhando para a porta do outro lado do quarto. Tudo que ela queria era abri-la e dizer o que estava preso na garganta, que lhe tirava o ar e fazia com que respirar ficasse mais difícil. Ela tentou ignorar, mas seus nervos estavam à flor da pele com tudo que estava acontecendo em sua vida ultimamente: ela estava mais sensível, mais carente, chorando com mais facilidade por um café derramado na toalha da mesa. Antes que pudesse decidir, alguém bateu na outra porta.
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