Talvez ela não tivesse a mínima ideia do que estava realmente fazendo. Era como se saísse fora do corpo e ele agisse sozinho, sem alguém para comandá-lo.
Aquele dia era especial, aniversário de seu irmão, e estavam todos ali para festejar. Mesmo que poucos, eram suficiente. Ela sorriu, para aquele que compartilhava o mesmo sangue, o mesmo olhar, as mesmas sardas.
- Feliz aniversário - ela o abraçou.
- Obrigado, mana - ele lhe beijou o rosto.
Os dois se encararam por alguns instantes, sorrindo, mas logo um amigo se aproximou para conversar com o aniversariante e ela se afastou.